novembro 14, 2012

PT atrasa projeto que amplia Ipe-Saúde

PT atrasa projeto que amplia Ipe-Saúde
PT atrasa projeto que amplia Ipe-Saúde
Mesmo com seis votos favoráveis, o projeto do deputado Paulo Odone (PPS) que permite aos segurados do IPE-Saúde incluírem pai e mãe como dependentes não passou pela Comissão de Segurança e Serviços Públicos (CSSP) da Assembleia Legislativa. Por orientação do governo do Estado, na votação do dia 25 de outubro o deputado Luis Fernando Schmidt (PT) votou contra a proposta, o que provocou um atraso na tramitação do projeto. Para que a matéria fosse encaminhada direto à votação final em plenário, eram necessários sete votos favoráveis. O placar final da votação na CSSP foi 6 a 1. Por causa do voto contrário de Luiz Fernando Schmidt, o projeto terá um novo relator, o deputado Gilmar Sossela (PDT). O parlamentar já anunciou que seu parecer é favorável à medida. A nova votação deve ocorrer na próxima sessão da CSSP, no dia 2 de novembro. Protocolada em 2011, a proposição de Odone corrige uma distorção histórica do sistema de cobertura de saúde do IPE, que garante a assistência a cônjuges, ex-cônjuges, filhos, conviventes e enteados, mas impede a participação dos pais dos contribuintes. A iniciativa permite que até mesmo pais adotivos tenham direito a atendimento médico pela rede do IPE. A única exigência para o ingresso no IPE-Saúde é a comprovação de dependência econômica. Ou seja, o novo segurado não poderá receber renda mensal superior a R$ 700, que é o valor atual do piso estabelecido por lei aos servidores públicos do Rio Grande do Sul.
Paulo Odone