abril 29, 2011

Instituído o Forum da Reforma Política em Porto Alegre


Partidos políticos de Porto Alegre instituem Fórum de Debate sobre a Reforma Política

Representantes de partidos políticos da capital estiveram reunidos nessa sexta-feira, no Chalé da Praça XV, no centro de Porto Alegre, para iniciar o debate pluripartidário sobre a reforma política discutida no Congresso Nacional. O evento contou com a participação de lideranças dos seguintes partidos: PPS, PMDB, PDT, PTB, PSDB, PP, PRB, PSOL, DEM, PSB, PC do B, PT e PPL. 




Senadora Ana Amélia defende sua posição sobre a Reforma Partidária no Fórum

A senadora Ana Amélia Lemos (PP) salientou que é contra a lista fechada. “Porque não segue o interesse dos candidatos e sim do partido”. A senadora ressaltou que a Comissão da Reforma Politica “é constituída por apenas 15 membros e, mesmo assim, não houve consenso”. Para ela, há necessidade de consultar a sociedade sobre o tema.




Odone defende necessidade de debater reforma política com a sociedade

Crédito: Tonico Alvares / Câmara POA

O deputado Paulo Odone (PPS) participou na manhã de hoje (29) da primeira audição pública do Fórum Portoalegrense da Reforma Política, que recebeu a senadora gaúcha Ana Amélia Lemos (PP). Cerca de 160 pessoas - entre lideranças de partidos, vereadores e deputados – acompanharam a apresentação do grupo de trabalho, que vai debater junto a entidades temas como financiamento público de campanha, coligações partidárias e cláusula de barreira em eleições. Segundo Odone, o fórum busca ampliar a discussão do tema. "O dever de nós políticos é aprofundar esse debate, e é isso é que nós estamos propondo com esse Fórum. Vamos levar esse tema para discussão com a comunidade. O resultado disso nós encaminharemos ao Congresso Nacional", afirmou. Ana Amélia ressaltou que o tema deve ser apresentado de forma clara aos cidadãos. “Temos que desburocratizar o debate sobre reforma política”, destacou. A próxima reunião pública, reunindo deputados federais gaúchos, acontece no próximo dia 16, às 18h30, na Câmara de Vereadores.

abril 28, 2011

Beira-Rio e Olímpico são atrativos turísticos da Capital

Futebol e suas estruturas são atrativos do destino Porto Alegre
Foto: Ivo Gonçalves/Arquivo PMPA

Assistir a um jogo do Internacional ou do Grêmio é o principal motivo que atrai visitantes de outras cidades aos dois grandes estádios da Capital gaúcha, mas não o único. Com ele, competem em pé de igualdade o acervo dos museus dos dois clubes, a imagem do gramado e as lojas de produtos com a marca dos times. Além disso, a maior parte dos que vão ao Beira-Rio ou ao Olímpico não é frequentador assíduo dos estádios, e viajam a Porto Alegre uma vez ao ano ou mais, ou ainda, sem freqüência definida. Os dados sinalizam que o futebol e suas estruturas são atrativos do destino Porto Alegre com potencial para atrair fluxo turístico à cidade não apenas em dias de jogos.


Esses são alguns dos resultados da pesquisa Perfil do Visitante dos Estádios Beira-Rio e Olímpico, realizada pela Secretaria Municipal de Turismo com o curso de Turismo do Centro Universitário Metodista do IPA e o apoio do Sport  Club Internacional e do Grêmio Foot-ball Porto-alegrense. O dados completos do levantamento serão apresentados hoje, 27, às 19h30, no Auditório Oscar Machado do IPA, com a presença do secretário municipal de Turismo, Luiz Fernando Moraes.

Público - A pesquisa foi feita de maio a julho de 2010 por meio de questionários elaborados pela equipe técnica da SMTur e aplicados por alunos do curso de Turismo do IPA.  Foram ouvidas 440 pessoas em dias úteis e fins de semana, em visitas guiadas e em jogos nos dois estádios, incluindo disputas do Campeonato Gaúcho. Do total de entrevistados, 54% eram de cidades do interior do Rio Grande do Sul (35%) e de outros Estados (12%), sendo Paraná e Santa Catarina os principais destinos emissores. Os restantes 46% foram moradores da Capital (31%) e da Região Metropolitana (15%).

O objetivo da SMTur com o levantamento é potencializar o programa Futebol Tur, que oferece aos turistas da Capital visitas guiadas ao Olímpico e Beira-Rio além de facilitar a aquisição de ingressos para jogos de futebol nos dois estádios, que pode ser feita  diretamente nos balcões de 20 hotéis e 14 agências de viagem credenciados.

abril 26, 2011

Do Blog do Reinaldo Azevedo - Para refletir sobre a inflação


Ok, eles estão juntos, unidos e firmes… Mas e daí?

A presidente Dilma Rousseff e os principais integrantes da equipe econômica do governo vieram à público nesta terça-feira, 26, reforçar a preocupação com o aumento da inflação e com outras questões consideradas desafios para a atual gestão, como o ajuste fiscal e a volatilidade do câmbio. Em sua primeira participação em reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), Dilma disse que não podia esconder que a inflação está subindo, entre outros fatores, pelo aumento na área de bens, alimentos e etanol. A presidente, afirmou, no entanto, que está atenta a todas as pressões inflacionárias e fazendo análises.

Dilma disse ainda que o controle da inflação só será garantido com o aumento da produtividade e afirmou que manterá todos os programas de investimento em infraestrutura no País, entre eles o PAC e o Minha Casa, Minha vida. “O que garantirá o controle da inflação é o aumento da capacidade produtiva. É isso que vai permitir ao Brasil ter uma inflação estável no futuro”, afirmou, garantindo que o governo está empenhado e tomando medidas para evitar que o processo inflacionário corroa a renda da população.

O ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci, engrossou o coro e reforçou que o combate à inflação é prioridade de todos. “É importante que estejamos atentos a isso e fortaleçamos o esforço da equipe econômica”, disse.

“Surto inflacionário mundial”

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, também afirmou que um ajuste importante que o governo busca fazer na economia se refere ao combate à inflação que, segundo ele, decorre de um “surto inflacionário mundial”. Segundo Mantega, diante desse contexto mundial complexo, não adianta, para o governo, tomar medidas para atacar questões que ocorrem no mercado internacional. “As medidas que estamos tomando são para que os custos de commodities não contaminem outros setores da economia. Não devemos poupar armas, devemos usar todas as possíveis, sejam armas monetárias, sejam armas fiscais”, acrescentou.

Galinha dos ovos de ouro

A ministra do Planejamento, Miriam Belchior, reforçou o discurso de Mantega e disse que o avanço da inflação no Brasil é proporcionalmente menor que em outros países como Rússia, China e Canadá. “A inflação é um fenômeno mundial e não tivemos no Brasil o mesmo impacto que outros tiveram”, disse. Ela também citou o aumento nos preços das commodities, como petróleo, e dos alimentos. “A inflação depende de medidas internacionais também, mas no Brasil estamos atentos para impedir o contágio do fator internacional na nossa economia”, afirmou.

Miriam disse ainda que o governo está promovendo um ajuste no ritmo de crescimento do crédito no País para evitar pressão inflacionária. “Mas não podemos matar a galinha dos ovos de ouro. O crédito é importante para alavancar investimentos e sustentar o crescimento”, disse. Miriam disse que a intenção do governo é reduzir de 7,5% em 2010 para 4,5% o crescimento da economia este ano, além de fazer com que o crescimento da demanda interna caia de 10,3% em 2010 para 5,9% este ano. O crescimento médio do PIB no governo Dilma, segundo Miriam, será de 5% ao ano. A ministra também enumerou três desafios para o País: consolidação fiscal, combate à inflação e câmbio valorizado. “Estamos fazendo ajustes para termos crescimento sustentável em patamares próximos de 5%”, afirmou a ministra.
“Esforço prolongado”

O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, também decidiu se manifestar nesta terça-feira, afirmando que colocar a inflação na meta em 2012 vai requerer um esforço redobrado do governo. Tombini afirmou que a autoridade monetária possui dois grandes desafios: fazer a inflação convergir para a meta, apesar da alta dos preços das commodities agrícolas e do petróleo, e evitar um fluxo estrangeiro exagerado, que acaba se transformando também em impacto inflacionário. O presidente do BC também citou dados de inflação corrente em vários países do mundo e também concluiu que a “inflação é hoje, certamente, um problema global”.

Por Reinaldo Azevedo Revista Veja

Quando Porto Alegre terá seu Terminal para Cruzeiros Marítimos ?


FGV elabora estudo sobre Cruzeiros
 Porto de Porto Alegre - Doca do Armazém C6 destinada a Terminal Turístico
A Fundação Getúlio Vargas (FGV) está realizando um estudo sobre o impacto dos Cruzeiros na economia dos destinos brasileiros que recebem os navios. A pesquisa foi encomendada pela Abremar e deve analisar os aspectos relacionados à cadeia produtiva que move o setor de Cruzeiros Marítimos.

O estudo vai mapear desde o gasto do turista nos portos até o impacto econômico sobre os empregos, além de indicar novas oportunidades de desenvolvimento e perspectivas do setor aqui no Brasil e traçar o novo perfil do consumidor. Esta é uma atualização e um aprimoramento da pesquisa realizada pela Fipe/USP há cinco anos.

Certamente, este será um instrumento importante para a elaboração de projetos da Abremar e das demais empresas envolvidas com o setor. A identificação das áreas que se beneficiam com a chegada dos Cruzeiros permitirá programar ações que possam fortalecer a atividade no Brasil.

O segmento de cruzeiros marítimos é um dos que apresentam maior índice de crescimento na indústria turística nacional, principalmente nos últimos anos. Por conta disso, faz-se necessária a atualização das informações sobre o setor. A pesquisa deve ficar pronta em maio e os resultados serão divulgados durante o Cruise Day 2011.

Fonte: http://blog.panrotas.com.br/navegando/ 

abril 23, 2011

Porto Alegre Em Cena divulga atrações da edição de 2011


                                                                                                                                Porto Alegre em Cena / Divulgação
Montagem de Os Náugrafos da Louca Esperança, do Théâtre du Soleil, será grand finale para o 18º Em Cena, em dezembro

Alguns dos principais nomes das artes cênicas contemporâneas estarão na Capital na 18ª edição do Porto Alegre Em Cena, a ser realizada entre 6 e 27 de setembro deste ano.

A lista anunciada pela organização do evento conta com diversos nomes que já vieram em temporadas passadas (Bob Wilson, Peter Brook, Philip Glass). Outros farão a sua estreia nos palcos da cidade (Estrella Morente, Marianne Faithfull).

Se a coreografia Ten Chi, de Pina Bausch, que será apresentada neste fim de semana no Teatro do Sesi, funciona como abertura dos trabalhos, a montagem de Os Náugrafos da Louca Esperança, do Théâtre du Soleil, será um grand finale para o 18º Em Cena, em dezembro. A célebre companhia francesa de Ariane Mnouchkine esteve na 14ª edição do festival, em 2007, com a peça Les Éphémères, que se transformou num dos momentos mais impactantes de toda a trajetória do Em Cena e das artes cênicas na Capital.

Peter Brook e Bob Wilson, dois dos maiores encenadores do mundo, também retornam à cidade – o primeiro com uma montagem da ópera A Flauta Mágica, de Mozart, e o segundo com A Última Gravação De Krapp, de Beckett.

Há atrações de diversas partes do mundo, mas também atrações de peso nacionais, entre as quais montagens dirigidas por Felipe Hirsch, Paulo José, Leonardo Medeiros, Antunes Filho, Marcus Alvisi e Gabriel Villela, e atrações musicais como Maria Bethânia, Carlos Careqa, Cida Moreira e Adriana Calcanhotto.

Confira AQUI algumas das principais atrações do 18º Porto Alegre Em Cena

abril 21, 2011

Direitos e liberdades democráticas

O conhecimento da realidade objetiva dá ao homem a liberdade na ação histórica. Por conseguinte, a necessidade não exclui de modo nenhum a liberdade e, inversamente, a liberdade não anula a necessidade. A liberdade reside no conhecimento da necessidade e na sua utilização prática. Como utilizamos nossos direitos e nossas liberdades democráticas, atualmente ? Liberdade e democracia têm caminhados juntos em nosso País ? Duas perguntas para nossas reflexões neste feriadão ! Deixe seu comentário.

Jornal Zero Hora - Coluna da Rosane de Oliveira

O PPS de Porto Alegre ganhou nesta semana mais 120 filiados, a maioria líderes comunitários que devem ter papel importante na eleição 2012.

Lideranças partidárias do PPS recebem novos militantes

Deputado Paulo Odone Presidente do PPS de PORTO ALEGRE apresenta Executiva do Partido aos novos militantes  
Registro do ato de filiação. Presença de militantes na vida partidária fará a diferença no PPS nas próximas eleições.

Venha fazer parte dessa festa - você é nosso convidado, desde já !

Um Partido se contrói com alegria, descontração e paixão pela Política.


Assim é o PPS Porto Alegre !



Venha participar conosco. Você é nosso convidado, desde já.
 

Política de novo tipo do PPS é feita com a alegria e o entusiasmo de militantes



Lideranças partidárias do PPS ampliam as relações sociais do Partido com novas filiações




Acolhimento é característica do PPS como prática da sua política partidária







Ato de filiação de militantes do PPS PORTO ALEGRE

Lideranças políticas, comunitárias e juventude se integram na política do PPS







abril 20, 2011

PPS se mobiliza para as eleições municipais de 2012

Chegada de novos filiados visa crescimento do partido. Crédito: Paulo Dias
  
    Em um clima de entusiamo e otimismo, o PPS de Porto Alegre realizou ato político  para filiação de mais de 120 novos militantes durante encontro nesta terça-feira (19), na sede do diretório municipal. Mais de 200 pessoas acompanharam a cerimônia. Dentre as novas lideranças, partidárias  estão contemplados os diversos segmentos de nossa sociedade que colocaram-se à disposição do partido para concorrer nas eleições municipais de 2012, reforçando o trabalho de mobilização desenvolvido pelo Partido Popular Socialista em nossa cidade.

    Presidente do PPS Porto Alegre, o deputado estadual Paulo Odone considera o ato fundamental para o crescimento do partido. “Temos que fazer uma boa bancada na Câmara de Vereadores para sermos respeitados no cenário político de Porto Alegre e nacionalmente, sempre fazendo política com garra e acreditando no coletivo”, destacou Odone. 
 
    O deputado Luciano Azevedo, presidente estadual do partido, parabenizou o ato. “Hoje, o PPS de Porto Alegre está dando um passo decisivo para o futuro. O que estamos vendo aqui é um partido unido, com muito entusiasmo e comprometimento”, afirmou Luciano. 
 
    O vereador Elias Vidal apontou um futuro promissor do PPS para 2012. “Pelo que vejo hoje o nosso partido vai sair vitorioso nas próximas eleições. Aqui temos um time de vidas”, enfatizou Vidal. O sentimento é reiterado pelo vereador Paulinho Rubem Berta. “Nosso PPS está firme, forte e pronto para 2012”, resumiu Paulinho. Os vereadores Elias Vidal e Paulinho Rubem Berta assumiram, respectivamente, as funções de primeiro e segundo vice-presidente da executiva do PPS Porto Alegre. 
 

abril 19, 2011

PPS Porto Alegre recebe novos filiados


O PPS de Porto Alegre realiza na noite de hoje (19) ato de filiação que marca o ingresso, nesse momento, de mais de 50  novos integrantes no Partido, de diferentes bairros e segmentos sociais de Porto Alegre. A cerimônia será realizada na sede do partido (Rua Pelotas - nº 280), com a presença de cerca de 150 militantes que lá estarão para recepcioná-los, mostrando que o PPS é o Partido de Todos, mas não é de qualquer um. 

abril 18, 2011

PPS entrega propostas para reforma política para Marco Maia

Sugestões foram aprofundadas em debates promovidos pelo PPS



O Partido Popular Socialista entregará oficialmente nesta terça-feira (19), às 17h, ao presidente da Câmara, deputado Marco Maia (PT-RS), documento que contém as sugestões da legenda para os projetos de Reforma Política.

O PPS propõe tocar em 11 pontos centrais que foram consolidados em dois projetos de Lei e em quatro Emendas Constitucionais.

Os projetos também serão levados ao conhecimento da Ordem dos Advogados dos Brasil (OAB), em encontro que foi marcado com o presidente da entidade, Ophir Cavalcante, às 15h45 desta terça.

CONHEÇA O RESUMO DAS PROPOSTAS QUE O PPS QUER VOTAR NO CONGRESSO

VOTO DISTRITAL MISTO
Nesse sistema, estados e municípios são divididos em diversos distritos de acordo com o número de eleitores. O eleitor passa a ter o direito a dois votos para eleger deputados e vereadores: um no candidato do distrito e outro no partido, representado por lista fechada e preordenada. No primeiro voto, o eleitor escolherá o candidato do distrito para representar a região; no segundo voto, o eleitor poderá estudar qual, dentre os partidos, tem ideologia mais parecida com seu pensa–mento, com suas ideias. Ao mesmo tempo em que se elegem os representantes com um comprometimento maior com a região, se aposta no fortalecimento político-partidário, com o voto na legenda.

AMPLIAÇÃO DO SEGUNDO TURNO
Quando o Congresso decidiu pelo segundo turno nas cidades com mais de 200 mil eleitores era um passo para avaliar os benefícios e a pertinência de se ampliar esse horizonte. Agora, já está provado que a medida foi benéfica e democrática, por garantir mais legitimidade aos eleitos em municípios cuja complexidade administrativa é maior. Com a adoção de segundo turno em cidades com mais de 50 mil eleitores, o PPS quer levar essa mudança a um número maior de brasileiros.

CARGOS NO EXECUTIVO
O parlamentar que desejar exercer um cargo no Executivo terá de renunciar seu mandato. A proposta visa garantir a individualidade dos poderes. Hoje, ao assumir um cargo do Executivo, o deputado ou vereador fica atrelado àquele poder. Sem contar que se trata de uma subversão da vontade do eleitor. Além disso, na avaliação do partido, a prática atinge diretamente uma das funções do Legislativo, que é fiscalizar os atos dos governos. Ao assumir um cargo Executivo, na prática, o parlamentar deixa de executar uma das tarefas para a qual foi eleito.

APROVEITAMENTO DE SOBRAS
Pelo princípio democrático e por respeito às minorias, o PPS defende que as sobras de votos, remanescentes do quociente eleitoral, sejam dadas não apenas aos partidos que atingirem essa cota, mas também àqueles que conseguiram o maior número de votos da sobra. Dessa forma, os partidos que tiveram votação expressiva, mesmo não alcançando o quo–ciente, terão condições de legitimamente, pela vontade popular, eleger seu representante.

CANDIDATO AVULSO
O PPS entende que qualquer cidadão que queira disputar uma eleição pode fazê-lo, independentemente de filiação a partidos políticos. A prática já é adotada em outros países, como os Estados Unidos.

PARLAMENTARISMO

O partido faz questão de passar à sociedade e à geração que não participou dos plebiscitos sobre o tema que considera esse o melhor sistema de governo para o país. No parlamentarismo, o chefe de governo é escolhido pela maioria do Legislativo e passa a exercer a função de chefe do governo. O presidente executa apenas a função de chefe de Estado. Nesse sistema, para ser formado, o governo necessita do apoio da maioria do Parlamento. O Poder Executivo é exercido por um primeiro-ministro, geralmente es–colhido dentre os quadros do Congresso. Na avaliação do PPS, trata-se de um sistema mais moderno. Em caso de uma crise política, por exemplo, o primeiro-ministro é trocado com rapidez. Também há possibilidade de dissolução do Parlamento e convocação imediata de novas eleições.

FINANCIAMENTO PÚBLICO
Pela proposta do PPS, pessoas jurídicas (empresas) ficam proibidas de financiar campanhas, que passam a ser bancadas com dinheiro público. Há possibilidade, no entanto, de doações do cidadão (pessoa física), limitadas a R$ 2 mil. Os partidos e não os candidatos serão responsáveis por prestar contas do dinheiro público gasto nas eleições. Para o partido, além de afastar a interferência direta de grandes grupos econômicos, que bancam determinados candidatos e influem no resultado das eleições, esse sis–tema facilita a fiscalização dos gastos de campanha.

FIM DA REELEIÇÃO
O PPS é favorável à alternância de poder para acabar com o abuso do poder político e econômico por parte de quem detém a máquina administrativa e busca a reeleição. Pela proposta da legenda, fica proibida a reeleição para os cargos de presidente, governador e prefeito. O mandato permanece em quatro anos. Para o partido, a reeleição para o Executivo foi uma experiência que não deu certo.

FIM DAS COLIGAÇÕES
Na proposta do partido fica proibida a coligação para cargos proporcionais (vereadores e deputados federais e estaduais). A medida visa fortalecer os partidos e impedir o que acontece atualmente, quando o eleitor vota no candidato de um partido e, devido à coligação (aliança entre legendas), acaba elegendo um político de outra sigla. A medida acabará também com a atual discussão em torno da suplência de cargos. Hoje, por exemplo, quando um deputado federal de oposição se afasta do Congresso, pode ser substituído (dependendo da coligação) por um governista. Com o fim das coligações, ao deixar o cargo, ele passará a função para um colega do mesmo partido.

PRAZO DE FILIAÇÃO
A fixação do prazo de filiação para que um cidadão dispute as eleições passa a ser uma decisão de cada partido. Atualmente, o eleitor tem de obedecer a uma lei e, para se candidatar, precisa estar filiado a um partido há pelo menos um ano antes do pleito. A mesma regra vale para o domicílio eleitoral.

SUPLÊNCIA DE SENADOR
Pela proposta do PPS, o suplente só assume até a data das próximas eleições, sejam elas quais forem, quando se dará nova escolha. O mesmo deve ocorrer com os deputados federais eleitos nos distritos, já que nesse caso a eleição deles é majoritária. Ainda que a próxima eleição seja municipal, o eleitor também poderá escolher um novo senador para assumir o posto daquele que deixou o cargo.
Por: William Passos 

abril 17, 2011

Da série: É preciso pensar este País - I

O PPS PORTO ALGRE, com a intenção de promover um debate sobre o que é a Esquerda no Brasil, atualmente, criou uma comunidade do Facebook, que está a disposição para a divulgação das reflexões de nossos companheir@s e amig@s.

De Raulino Oliveira recebemos a seguinte reflexão:

O nome da comunidade criada pelos companheiros do PPS-RS no Facebook indica a clara intenção de vínculos entre o PPS e o antigo Partidão. Este vínculo que carrega uma série de experiências e posições políticas do PCB, aqui no Brasil, de muita correção no tocante a questão democrática, trás também a vinculação com o Socialismo e consequentemente as relações ideológicas com a esquerda nos diversos movimentos e iniciativas perseguidas por este pensamento durante o século XX.

Ocorreu que o Socialismo enquanto alternativa de sistema político e econômico em nossa contemporaneidade se demonstrou um sistema/regime ineficaz e em muitos casos profundamente contra a liberdade das pessoas. Foi Gorbachov quem assinalou que apesar de haver conhecimento e ciência na URSS, estes atributos não se transformavam em melhoria da qualidade de vida do povo porque o tecido de gestão do Estado impedia a sua livre circulação e assim a inovação desaparecia.

A idéia de esquerda está, portanto vinculada a essas experiências do chamado Socialismo Real. A disposição para uma postura humanista batia de frente e fortemente contra as burocracias instituídas de forma autoritária e verticalizadas. O centro de poder quis sempre ser a cada dia mais centro e consequentemente menos democrático. A generosidade do pensamento de esquerda não foi suficiente para mudar o autoritarismo de projetos que viam o Estado como a solução para tudo. E nas vezes em que se tentaram as reações foram absolutamente rancorosas, tendo como saldo inúmeras mortes e muitos milhares de prisões e isolamentos dos mais variados tipos, todos desumanos e de caráter facistizante.

Como propor em nossos dias algum projeto que se autodenomine de esquerda? É chamar o paradoxo para a empreitada. O PPS tem que ter compromisso com a liberdade e a Democracia. Ficando de olho na Revolução. Hoje as demonstrações que se definem como de esquerda são sem exceção contra revolucionárias, abertamente conservadoras e muitas vezes reacionárias diante das demandas de nosso tempo. No caso brasileiro temos o PT que não me deixa mentir; uma Confederação de Interesses unicamente em defesa de um projeto de Poder.

Marx definiu de forma magistral Modo Social de Produção - A cada base técnica um determinado modo social de produção! – Estamos diante de uma nova base técnica. Aqui Marx também foi preciso e fez Ciência: A base técnica se caracteriza pelo conjunto de dispositivos e saberes capazes de criarem valor num determinado tempo socialmente necessário. Se mudar a base técnica, muda a forma de apropriação e criação de valor na sociedade. Aqui companheiros, está a Revolução!

As novas tecnologias da informação e as redes que são humanas mudaram completamente a forma de geração de valor. As relações espaço temporais na produção de bens e serviços foram dramaticamente modificadas e cada vez mais são acelerados os processos de geração de valor em todas as sociedades. Hoje quem não está nas redes tecnológicas está fora do tempo. O Modo Capitalista de Produção está esgotado. E quando estamos diante da Revolução tudo que é sólido se desmancha no ar!
Ser de esquerda é ser contra a avalanche que estamos vivendo e presenciando. E ficar contra a avalanche nos transforma na própria avalanche.

Grande abraço aos companheiros do RS.


(Raulino Oliveira está no Facebook e no blog http://velhinhonarede.blogspot.com/ )

abril 16, 2011

PPS MS expulsa 20 vereadores e 1 prefeito por infidelidade partidária

O diretório regional do PPS expulsou, neste sábado (16), 22 filiados por infidelidade partidária em reunião realizada em Campo Grande, Mato Grosso do Sul. Entre eles estão 20 vereadores e um prefeito. A medida foi tomada com base nos pareceres da Comissão de Ética, em cumprimento as Resoluções Orgânicas Nacionais da Legenda.

Conforme os pareceres da Comissão, a maioria dos expulsos incorreu em infidelidade partidária por ter se envolvido publicamente em campanhas de candidatos de outros partidos, fato constatado com base no resultado eleitoral dos municípios.

Ainda foram feitas três advertências públicas, dois arquivamento de processo e dois pedidos de desfiliação de representados na Comissão de Ética

De acordo presidente regional do PPS, vereador Athayde Nery, foram cumpridos todos os procedimentos previstos no Estatuto do partido, dando amplo direito à defesa perante a Comissão e o plenário. “Não é fácil fazer isso, mas é decisivo para a democracia, em um processo de resgate do respeito da população aos partidos políticos e a representação”, destacou.


Diretórios

Também atendendo as resoluções nacionais, o PPS/MS destituiu os diretórios de Angélica, Aral Moreira, Eldorado, Glória de Dourados, Itaporã, Jaraguari, Jardim, Jateí, Pedro Gomes, Rio Verde de Mato Grosso e Santa Rita do Pardo e reestruturou os de Campo Grande, Bataguaçú, Dourados e Maracaju.

abril 15, 2011

Freire: PAC era apenas peça publicitária

O PAC 2 está tão emperrado quanto o PAC 1 diz Roberto Freire

"O PAC 2 está tão emperrado quanto o PAC 1", disse o deputado Roberto Freire (SP), ao comentar a baixa execução das obras que fazem parte do programa.  Na avaliação do parlamentar, "os constantes atrasos nas obras demonstram que o PAC era apenas uma peça publicitária na campanha de Dilma Rousseff".

Lançado como bandeira de campanha, o PAC amarga atrasos enormes. Dos R$ 40,1 bilhões autorizados para as duas versões, apenas R$ 102 milhões, ou seja, 0,25% foram utilizados até última terça-feira, segundo dados da ONG Contas Abertas. Freire diz que o programa está empacado desde o princípio “e as próprias autoridades do governo demonstram a irrelevância do PAC”.

Na avaliação de Freire, o governo Lula surfou numa onda favorável da economia internacional, o que beneficiou o país. “Mas como o governo era mau gestor e cheio de megalomanias, jogou fora as oportunidades que lhe foram oferecidas e dedicou-se apenas à propaganda”. Agora, diz o deputado, o governo está pagando todas as “faturas”, como a falta de capacidade de investimentos e do perigo da volta da inflação. “A atual presidente não pode reclamar porque ela fez parte disso e foi a principal beneficiada do governo de propaganda”, afirmou Freire.

Usina de Jirau

Freire disse que as seis mil demissões previstas na usina de Jirau, em Rondônia, são o resultado da redução de investimentos, elevação da dívida pública (R$ 1,67 trilhão) e da incapacidade do governo. “Mas com seis mil a mais ou a menos, não vai mudar; o problema são as péssimas condições de trabalho”, declarou, referindo-se às revelações dos trabalhadores que fizeram um levante.


O deputado lembrou o drama dos trabalhadores das usinas de Jirau e Santo Antônio. "É incrível a desfaçatez do governo do PT. Vimos ocorrer algo inimaginável, que é a exploração e a espoliação do trabalhador em obras do governo, com a omissão da administração federal, por meio do Ministério do Trabalho e seus fiscais. Um escárnio em pleno século XXI".

Por: Valéria de Oliveira

Como um político amorfo e sem voto cria um partido?


Uma pergunta não quer calar: por que o prefeito Gilberto Kassab se tornou uma liderança nacional capaz de criar um novo partido? Creio que a resposta a essa pergunta dirá menos sobre as características e as qualidades do prefeito e mais sobre as fragilidades do sistema político brasileiro, em particular daqueles que não podem viver sem apoiar o governo, qualquer que seja ele.

Comecemos a resposta pensando naquilo que seria o mais óbvio: a posição de governante da maior cidade do país é muito poderosa. Por meio da Prefeitura de São Paulo se pode ter uma enorme exposição nacional e conseguir o apoio de milhões de eleitores. Mas Kassab tem hoje uma péssima  avaliação popular – 43% dos paulistanos acham sua administração ruim ou péssima. Esse resultado poderia ser explicado pela fase pós-enchentes de verão. Só que não há obras, projetos ou ideias deste governo que tenham o poder de mudar esse cenário. Portanto, à primeira vista, associar-se à imagem de Kassab seria um erro político. Ainda assim, vários políticos prometem entrar no PSD.

Uma segunda resposta à atratividade do kassabismo seria sua defesa de ideias que tivessem capacidade de atrair eleitores e, ou, de aglutinar grupos ideológicos. Contudo, Kassab não defendeu nenhuma ideia nova, nem uma visão inovadora de fazer política, tampouco um ideário baseado em crenças mais profundas – como o fazem socialistas, liberais e verdes noutras partes do mundo.

A definição que Kassab deu ao novo partido é um canto de sereias aos políticos amorfos que povoam a política brasileira. Vale citar o argumento inteiro: “O PSD não será de direita, não será de esquerda, nem de centro. É um partido que terá um programa a favor do Brasil, como qualquer outro partido deve ser”. Aqueles políticos que têm minimamente um ideário, ou uma biografia política a defender, fariam muitas restrições a essa visão. Mas, como há vários integrantes da oposição que não aguentam mais sua atual posição e rezam para o santo que lhes der verbas, cargos e prestígio, é provável que o prefeito de São Paulo esteja lhes abrindo um caminho bem mais interessante.O prefeito Kassab é apenas o construtor de uma ponte para os interesses de outros grupos políticos.

Ainda podemos testar uma última hipótese: a liderança de Kassab poderia advir de sua trajetória política. O que podemos lembrar como marcante em sua carreira? Sem dúvida alguma, sua eleição à prefeitura. Porém, tal vitória só foi possível graças ao apoio de seu padrinho, José Serra. Se não fosse essa mãozinha, Kassab nunca chegaria a um posto executivo. Afinal, sua trilha anterior tem como segundo ponto mais importante ter sido secretário de Planejamento do prefeito Celso Pitta. Por esse papel central no governo, obviamente ele foi um dos responsáveis pela mais desastrada administração da cidade.

Mesmo sendo impopular na cidade que governa, amorfo em relação às ideias e aos projetos, além de ter uma trajetória política pífia, Kassab está montando um partido nacional com um contingente razoável de políticos querendo entrar nessa legenda. Será que esses seus prováveis correligionários não percebem que se juntarão a uma liderança tão vazia de conteúdo e pouco promissora em termos de votos?

Aqui entra a resposta para essa charada: o prefeito Kassab é apenas o construtor de uma ponte para os interesses de alguns grupos políticos. Mais especificamente, de dois tipos. Um deles é formado pelos oposicionistas que não aguentam mais o estilo radical de se contrapor à presidente Dilma. Eles precisam, em maior ou menor medida, apoiar e receber ajuda do governo federal. Uns de uma forma mais direta e material, enquanto outros desejam pelo menos não serem prejudicados, especialmente em suas bases locais. Além destes, há aqueles que torcem pela existência de mais uma força orbitando pelo governismo, para contrabalançar o poder da dupla PT-PMDB.

A resposta à pergunta inicial traz outra: o que será de Kassab depois de pavimentar o caminho adesista ou servir de espantalho na luta pela hegemonia no governismo? Pelo que demonstrou até agora, talvez ele esteja dando seu último suspiro de protagonismo. Afinal, para ser JK é preciso ter história, ideias e votos.

FERNANDO ABRUCIO
é doutor em Ciência Política pela USP, professor da Fundação Getúlio Vargas (SP) e escreve quinzenalmente em ÉPOCA

Comissão executiva do Fórum da Reforma Política projeta futuras ações

Partidos discutem evento sobre Reforma Partidária


Em reunião realizada nesta sexta-feira (15), na Câmara de Vereadores, a Comissão Executiva do Fórum da Reforma Política, criado pelos partidos da capital, debateu o planejamento do grupo para os próximos meses. Representaram o PPS no encontro a 1ª secretária geral do partido, Márcia Pires de la Torre, o presidente do diretório de Canoas, Celso Pitol, e o diretor-geral do DMAE, Flávio Presser. Também participaram integrantes do PMDB, PPL, PT e PC do B, que confirmaram o café da manhã com a senadora gaúcha Ana Amélia Lemos (PP) para o próximo dia 29, no Chalé da Praça XV, com o objetivo de debater o tema.

O grupo ainda definiu o agendamento de audiências públicas com segmentos da sociedade civil organizada (centrais sindicais, empresários, judiciário, movimentos comunitários, mulheres, negros e representantes do orçamento participativo), além de encontros com senadores e deputados federais.

A ideia é que no período entre maio e julho ocorram doze encontros, para que, no início de agosto, seja feito um grande evento que irá expor as opiniões apresentadas durante as audiências públicas. Na próxima segunda-feira, na Câmara de Vereadores, haverá novo encontro com os 13 partidos envolvidos no Fórum.

abril 07, 2011

Odone apoia criação de novo sistema de cobrança de pedágios no RS

O deputado estadual Paulo Odone (PPS) manifestou na manhã de hoje (7) contrariedade quanto ao atual sistema de pedágios em vigência no Rio Grande do Sul. A manifestação aconteceu durante audiência pública promovida pelas comissões de Segurança e Serviços Públicos e de Assuntos Municipais na Assembleia Legislativa, que debateu modelos alternativos de concessão de exploração de rodovias no Estado.

Beto Albuquerque, secretário estadual de Infraestrutura e Logística, participou do encontro. Odone reforçou a necessidade de se construir um modelo isento para administração de rodovias, mas fez um alerta. “Estou satisfeito que o secretário Beto quer rever o sistema e enfrentar o tema, mas não se pode partidarizar. Vou ser parceiro para construir um novo sistema, mas sem questões polítícas e ideológicas”, alerta Odone. Os contratos de concessão dos pedágios no Estado encerram em 2013.

Em 2007, a Assembleia Legislativa foi palco da Comissão Parlamentar de Inquérito sobre a cobrança de pedágios no Rio Grande do Sul. Odone lembrou que os dados obtidos à época podem ser utilizados agora. “Recomendo que se utilize os dados obtidos pela CPI dos Pedágios desta casa”, disse Odone.

O tema deve ser solucionado de forma imediata, segundo Odone. “Não se constroem estradas com pedágios. Temos que corrigir as distorções como as do polos de Caxias do Sul, Viamão e Barra do Ribeiro, onde se paga duas tarifas no trajeto entre o município e Porto Alegre”, afirmou Odone.

abril 06, 2011

Congresso lança Frente em Defesa da Cultura.

Stepan assume vice-presidência da Frente em Defesa da Cultura


Com a presença de atores, diretores, intelectuais, deputados e senadores, além da ministra da cultura, Ana de Hollanda, foi lançada nesta quarta-feira (6), em Brasília, a Frente Parlamentar Mista da Cultura.

O deputado federal Stepan Nercessian (PPS-RJ), que é vice-presidente da Frente, disse que o grupo será responsável pelo acompanhamento das políticas públicas para o setor, além de discutir temas como direitos autorais, incentivo à formação artística, conservação do patrimônio histórico, entre vários outros.

"Queremos que (a Frente) se torne um fórum para debater as reivindicações e demandas dos vários segmentos culturais, além de servir como canal de interlocução com o poder Executivo, sem deixar de fiscalizar suas ações nesta área", explicou Stepan, que já presidiu o Sindicato dos Artistas do Rio.

Outra preocupação da Frente Parlamentar é assegurar a continuidade de uma política cultural permanente no país, como a consolidação do Programa Nacional de Cultura, Educação e Cidadania, mais conhecido como Programa Cultura Viva, criado em 2005. O Programa responde pela criação de mais de três mil pontos de cultura em mais de 1.200 cidades brasileiras, envolvendo mais de oito milhões de profissionais. Mesmo diante de sua indiscutível importância social, o projeto enfrenta sucessivos cortes orçamentários.

O também ator e diretor Antônio Pedro, após deixar o evento que foi realizado no Salão Nobre do Congresso Nacional, mostrou preocupação com os cortes financeiros feitos pelo governo federal que atingem também a área da cultura.

“É óbvio que cortar o orçamento da cultura, que já é um orçamento muito curto, é cortar na carne. Então, esse corte geral tem que ser revisto, agora no decorrer (do exercício). Alguns programas têm que voltar. Na cultura, gostaria que voltassem todos”, disse ele.

Forte Orange

Stepan Nercessian entregou à ministra Ana de Hollanda um documento em que pede providências para o caso envolvendo o Forte Orange, um dos mais importantes monumentos históricos nacionais.

Localizado na Ilha de Itamaracá, em Pernambuco, o Forte vinha sendo administrado por um morador local desde a década de 80, que dedicou mais de 30 anos de sua vida a cuidar do espaço. Chegou a criar a Fundação Forte Orange, que recuperou parte do ex-abrigo militar e o abriu à visitação pública. Mas o Instituto do Patrimônio Histórico Artístico Nacional (Iphan), no início de 2011, proibiu que a Fundação continuasse com a concessão de uso e de administração do local.

Comissão da Reforma Política do Senado aprova candidatura avulsa e limite de gastos para partidos


Comissão do Senado aprova candidatura avulsa e limite de gastos para partidos


BRASÍLIA – Numa das reuniões mais produtivas, a comissão da reforma política do Senado aprovou, nesta quarta-feira, 6, a candidatura avulsa para prefeitos e vereadores nas próximas eleições. Em menos de duas horas, o colegiado deliberou sobre seis temas, incluindo itens polêmicos, como fidelidade partidária e cláusula de desempenho partidário. Na linha do financiamento público, os senadores aprovaram um limite de gastos para os partidos nas campanhas eleitorais.

O presidente da comissão, Francisco Dornelles (PP-RJ), conduziu os trabalhos nesta tarde a toque de caixa, embalado pela expectativa do pronunciamento de Aécio Neves (PSDB-MG) sobre os 100 dias do governo Dilma Rousseff, que lotou o plenário do Senado. Dornelles programou para amanhã a conclusão dos trabalhos, com a apreciação de mais dois temas: a realização de uma consulta popular sobre o novo sistema eleitoral e a instituição de quotas para mulheres nas eleições.

Com o quórum reduzido, a maioria da comissão aprovou a candidatura avulsa para prefeitos e vereadores nas eleições de 2012. No entanto, o candidato que desejar concorrer sem legenda deverá apresentar o apoio mínimo de 10% do eleitorado local, como garantia mínima de representatividade.

Principal defensor da candidatura avulsa, o senador Itamar Franco (PPS-MG) afirmou que apenas 9,6% de 217 países não admitem os candidatos avulsos. Contrário à proposta, o senador Luiz Henrique (PMDB-SC) observou que uma democracia estável, forte e consolidada depende da existência de “partidos fortes”. Para o catarinense, a candidatura avulsa é incompatível com o modelo da democracia partidária.

O líder do DEM, senador Demóstenes Torres (GO), comemorou a derrota da proposta de criação da federação de partidos. Por esse modelo, os partidos se reúnem na forma de um único partido, com registro na Justiça Eleitoral, pelo prazo de três anos, a fim de apoiarem ou fazerem oposição ao governo. “Seria um contrassenso, numa semana proibimos as coligações, e na outra, aprovamos a federação de partidos?”, criticou. Para o líder democrata, uma federação de partidos, sem a cláusula de desempenho – que não está em vigor no atual sistema eleitoral – é o mesmo que as coligações proporcionais, que a comissão do Senado extinguiu na última semana.

Demóstenes também celebrou a manutenção do modelo atual, que impõe a fidelidade partidária, prazo mínimo de filiação por um ano aos candidatos e igual prazo no domicílio eleitoral. Não houve debate sobre um dos itens mais palpitantes da reforma e que deve gerar turbulência na Câmara: a criação de uma “janela” durante o mandato para mudança de partido.

“Não podemos mais ter esses partidos pequenos infernizando nossa vida partidária. Ao invés de criar uma associação ou um sindicato, as pessoas hoje fundam um partido”, criticou o líder do DEM. Seu partido atravessa um período de debandada de quadros, que migram para o novo partido fundado pelo prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab: o PSD. Paralelamente às críticas de Demóstenes, a senadora Kátia Abreu (TO) – até então, uma das lideranças nacionais do DEM – anunciava da tribuna sua mudança para o PSD.

Fonte: Andrea Jubé Vianna, da Agência Estado

abril 04, 2011

Bancada do PPS se opõe à participação da Assembleia na Força-tarefa do Daer

     Integrada pelos deputados Paulo Odone e Luciano Azevedo, a Bancada do PPS é contrária à participação da Assembleia Legislativa na Força-tarefa criada pelo governo do Estado para investigar denúncias de irregularidades no Daer. Odone não é contrário à formação do grupo, mas à participação de parlamentares. “A Assembleia não deve participar da investigação, em nome da autonomia e independência dos poderes”, afirmou. O líder da bancada lembra que o Parlamento tem mecanismos próprios de investigação e o principal é a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI). Luciano também disse não ver problemas na iniciativa do governo de investigar, porém destacou que a Assembleia deve cumprir sua função. Ele lembrou que a bancada do PPS foi a primeira a assinar o requerimento de criação da CPI e deve assinar o novo pedido nesta terça-feira (5).

abril 01, 2011

Odone participa de Fórum para discutir a Reforma Política

Um integrante por partido vai participar do Fórum


Durante encontro na manhã de hoje (1º) em Porto Alegre, as principais lideranças dos partidos da capital gaúcha acertaram a criação de um Fórum para discutir a implantação da Reforma Política no Brasil. O presidente do PPS Municipal, deputado estadual Paulo Odone, participou da reunião, onde foram definidos os temas centrais do grupo de trabalho: financiamento público de campanha, coligações partidárias e cláusula de barreira em eleições.

O deputado Paulo Odone demonstrou apoio a agenda comum entre as siglas. “Temos que ampliar o debate sobre Reforma Política, pois ela não está sendo coletiva, pública, nem republicana”, afirmou Odone. O Fórum será implantado em parceria entre a Assembleia Legislativa e a Câmara de Vereadores de Porto Alegre. Serão encontros liderados por representantes dos partidos, com a participação da sociedade civil.

Nos próximos dias, integrantes do Fórum terão uma audiência com o presidente de Assembleia gaúcha, Adão Villaverde (PT), onde serão definidos detalhes do trabalho. O plano também será apresentado aos senadores e deputados federais gaúchos. O vereador Sebastião Melo (PMDB), um dos idealizadores do Fórum, lembrou que a sociedade civil será benefiada com a mudança. “A reforma política não é para a classe política, mas sim para firmar a democracia”, afirmou Melo.

Odone considera fundamental a interação entre Câmara de Vereadores e Assembleia Legislativa para discutir o tema. “Precisamos debater o assunto em nossa realidade polítical local”, ressaltou Odone.

Além de Odone, o PPS foi representando no encontro pelo diretor-geral do Dmae, Flávio Presser, e pela 1ª Secretaria Geral do partido, Márcia De La Torre. Também participaram do encontro representantes dos seguintes partidos: DEM, PPL, PP, PTB, PSB, PMDB, PDT, PT, PMDB, PSOL, PMDB, PT, PSDB e PcdoB.