setembro 15, 2015

CPMF: Governo jogou a conta da irresponsabilidade nas costas do povo, diz Roberto Freire


Foto:Ronaldo Garcia

Roberto Freire, reunido com o PPS Porto Alegre analisa o aumento tributário proposto pelo governo Dilma



“O governo mais uma vez joga nas costas do povo a conta por suas irresponsabilidades”, disse o presidente nacional do PPS, deputado Roberto Freire (SP), ao comentar o anúncio feito pelos ministros da área econômica de que a CPMF será recriada.

Joaquim Levy (Fazenda) e Nelson Barbosa (Planejamento) falaram sobre medidas relativas ao orçamento na tarde desta segunda-feira (14) em entrevista coletiva.

Freire lamentou que o governo tenha partido para a recriação e aumento de impostos e feito cortes “insignificantes” nas suas despesas. “Na questão da austeridade, o governo continua não dando nenhum exemplo”, salientou.

“O corte (de gastos) é insignificante, de R$ 26 bilhões, quando a receita dos novos impostos prevista é quase o dobro, de R$ 45 bilhões”, observou Roberto Freire. Na redução de ministérios e de cargos de confiança a expectativa de economia é de apenas R$ 200 milhões.

O presidente do PPS avalia que o aumento da carga tributária terá “muita dificuldade” de ser aceito pela sociedade brasileira e pelo Congresso Nacional.

“É tanta irresponsabilidade que o governo mandou um orçamento para o Congresso com um déficit de R$ 30,5 bilhões porque não teve a coragem de assumir isso que agora está assumindo”, lembrou Freire.

Segundo ele, o Planalto só tomou essa postura agora “não por respeito à sociedade brasileira, mas pelo temor de que outras agências de classificação (responsáveis por avaliar o grau de investimento) também rebaixem a nota do Brasil”. “É antes de tudo um governo covarde e que não responde à sociedade brasileira”, salientou.

O parlamentar lembrou que o governo não fez aquilo que sua própria base, inclusive o PMDB, indicou, que era enxugar despesas e evitar elevação da carga tributária. “Eles fizeram o contrário”.

Sobre o termo usado pelo ministro Joaquim Levy de que a proposta é de prorrogação da CPMF, Freire retrucou: “Não tem prorrogação nenhuma. É mais uma vez um governo mentiroso. Estão tentando recriar a CPMF”.

Ao ser questionado sobre quais medidas esperava ver o governo tomar, Freire, afirmou que não espera mais nada da administração Dilma Rousseff. “Esperava que saísse, que pedisse o chapéu e fosse embora. Seria o melhor para o Brasil”.

setembro 13, 2015

Partidos intensificam as articulações para 2016



 10 legendas cogitam lançar candidatos  na Capital
A pouco mais de um ano para a realização das eleições municipais, as articulações entre os partidos políticos para a composição de coligações começam a se intensificar. Em Porto Alegre, as siglas se dividem entre o fechamento da nominada para a vereança - o prazo final para novos filiados é 7 de outubro - e a discussão sobre os nomes que disputarão o Paço Municipal. Como em eleições anteriores, a maioria dos partidos defende que a prioridade é de lançamento de candidatura própria, e pelo menos 10 legendas despontam com a possibilidade de encabeçarem a disputa.

O vice-prefeito Sebastião Melo (PMDB) se apresenta como candidato natural da situação, na sucessão do prefeito José Fortunati (licenciado do PDT). Com bom trânsito entre partidos de direita e centro e interlocutor da prefeitura entre o Legislativo, servidores e movimentos sociais, o peemedebista tem o nome cogitado para a disputa há dois anos ? de tal forma que a atual gestão é conhecida como Melo-Fortunati.

Conforme o presidente municipal do PMDB, Antenor Ferrari, o partido está trabalhando para garantir o apoio de legendas que já integram a base aliada. "O partido tem muito claro que a coligação é fundamental, especialmente com os partidos da base aliada. Isso não significa que serão os únicos procurados, até porque respeitamos a autonomia de lançarem candidaturas próprias, mas é importante manter a unidade", disse.

A articulação para manter a base aliada pode ser complexa, já que PDT, PP, PTB, PSB, PSDB e DEM especulam o lançamento de candidatura própria. De acordo com o presidente municipal do PDT, vereador Nereu d'Ávila, o partido está realizando consultas com as zonais? para verificar os nomes que despontariam em uma possível candidatura própria e a receptividade da continuidade de aliança com o PMDB. "Não existe nada de concreto, estamos começando a tomar um rumo. Há companheiros que pedem o nome do secretário (estadual de Educação) Vieira da Cunha, que, a princípio, tem o compromisso de continuar com o governador José Ivo Sartori (PMDB)", afirmou Nereu.

O PTB - aliado de primeira hora das gestões Fogaça-Fortunati - também cogita o lançamento de uma candidatura própria. Conforme o presidente municipal do partido, deputado estadual Maurício Dziedricki, a sigla está preparando uma formação entre os futuros candidatos e um plano de governo com as diretrizes que o partido defende para a cidade. O comunicador Gugu Streit é citado como o possível candidato. "É o nome que estamos trabalhando e, na convenção, definiremos se há mais interessados, mas a candidatura majoritária deve ter o comprometimento partidário", afirmou.
No PP, dois nomes despontam para possíveis candidaturas: o vereador e líder do governo de Fortunati, Kevin Krieger, e o deputado estadual Marcel van Hattem, que, em agosto, transferiu seu título eleitoral da cidade de Dois Irmãos para a Capital.

Krieger, que também é presidente do partido, diz que é cedo para definições. "Estão sendo feitas discussões, mas a pauta ainda é muito crua. O partido trabalha sempre buscando candidatura própria, temos nomes para compor uma chapa majoritária. Estamos abertos ao diálogo e conversando com os demais", explicou.

O PSDB vive uma difícil situação de disputa interna. Com a eleição do diretório municipal judicializada, o partido está dividido entre dois grupos para as eleições: um defende a candidatura da ex-governadora Yeda Crusius, e outro pretende lançar o deputado federal Nelson Marchezan Júnior. A ala de Yeda já realizou ato público para defender a realização de uma convenção para que os filiados definam o nome de quem representará os tucanos.

Antônio Elisandro, representante do PSB, afirma que o partido tem um compromisso com o governo municipal, mas não descarta o lançamento do nome do ex-deputado federal Beto Albuquerque na disputa. "Não vamos construir nenhum caminho que não vá na linha de reafirmar os avanços dos últimos governos. Neste contexto, o cenário não está definido, mas, mesmo em uma eventual candidatura própria, queremos estar sintonizados com a base do governo." No Democratas, o deputado Onyx Lorenzoni, principal liderança da sigla, é citado como possível candidato. Conforme o presidente da sigla, Reginaldo Pujol, o partido está se organizando e dialogando com siglas como o PPS. "Tivemos o impasse da possível fusão com o PTB, e isso nos atrasou um pouco, mas estamos levantando nomes para a vereança e começando a discutir a candidatura. Partidos como o PSC e SD são nossos parceiros prediletos", estimou. De acordo com o presidente do PPS, Flávio Presser, o partido deve dialogar para compor uma coligação, com partidos como PDT, PSB, DEM e PMDB. "Nossa estratégia no momento é de refazer a bancada do PPS em Porto Alegre", disse.
Três candidaturas devem representar a oposição no pleito

Na oposição, a expectativa é do lançamento de três candidaturas, que podem repetir o trio feminino de 2008, com a deputada estadual Manuela d'Ávila (PCdoB), a deputada federal Maria do Rosário (PT) e a ex-deputada federal Luciana Genro (P-Sol).

Manuela ingressará em sua terceira tentativa ao Paço Municipal. Conforme a presidente municipal, Ticiana Alvares, o PCdoB vai buscar protagonismo político. "Nosso desempenho nas duas últimas eleições nos colocou em uma situação de protagonismo e buscamos liderar esse movimento." O partido busca alianças com o PT e o PTB.

Os petistas querem voltar ao comando da Capital, que administrou por quatro gestões consecutivas (1989-2004), e, além de Rosário, especulam nomes como o do deputado federal Henrique Fontana e o do ex-prefeito e ex-deputado estadual Raul Pont, segundo o presidente municipal, Rodrigo Oliveira. "Nossa síntese do momento é de construir a unidade da esquerda de Porto Alegre, fazendo com que PT e PCdoB caminhem juntos. Vemos a candidatura da deputada Manuela com muita simpatia e temos os nomes de Rosário, Pont e Fontana para construir um protagonismo."

No campo mais à esquerda surge a candidatura de Luciana Genro. Em 2014, ela obteve 6,5% dos votos de Porto Alegre na disputa pela presidência da República. "Tudo indica que meu nome será escolhido", afirma Luciana.

Quanto a alianças, uma coligação com o PCB e o PSTU é almejada. Conforme o dirigente do PSTU, Mateus Gordo, a coligação deve acontecer. "A candidatura de Luciana é um polo de unidade importante para a esquerda." Os partidos pretendem angariar apoio de movimentos sociais que ainda não se constituíram como partidos, como o Raízes Movimento Cidadanista, PartidA e a Unidade Socialista.

Fonte: Jornal do Comércio

Ala tucana lança Yeda para prefeitura de Porto Alegre



Disputa interna da sigla é pano de fundo para indefinição eleitoral

Lideranças tucanas pediram a candidatura de Yeda à prefeitura de Porto Alegre
A ex-governadora Yeda Crusius (PSDB) teve o nome lançado como pré-candidata à prefeitura de Porto Alegre, ontem, pelo grupo político PSDB Para Todos. Durante almoço no restaurante Copacabana, na Capital, mais de 50 lideranças tucanas pediram a candidatura de Yeda e, em especial, defenderam a realização de convenção para a definição do nome que disputará a prefeitura. Sem um diretório instituído desde que as eleições internas foram anuladas, o grupo político de Yeda - que é contrário à comissão provisória estadual, dirigida pelo deputado federal Nelson Marchezan Jr. (PSDB) - teme que a escolha seja realizada sem o voto dos filiados. Em entrevista ao Jornal do Comércio, em agosto, Yeda afirmou não descartar candidatura em eleições.

O ato político teve o apoio de dois dos quatro deputados estaduais da sigla: Jorge Pozzobom e Adilson Troca. Para Pozzobom, mais do que "o nome da ex-governadora Yeda", é preciso "defender a democracia interna".

"Queremos a realização de prévias para saber quem será o candidato à prefeitura. O voto é o instrumento mais legítimo de democracia interna e da escolha dos candidatos. Não posso defender a democracia se isso não for realizado também internamente", afirmou Pozzobom.
De acordo com o vereador da Capital Mário Manfro, a situação é difícil, em decorrência da disputa política estabelecida no âmbito interno. Após ser escolhido presidente municipal do partido, Manfro foi destituído pela comissão provisória, que apontou indícios de ilegalidade na disputa. O caso está na Justiça.

"Fui eleito dentro das regras, e uma decisão autoritária, antidemocrática nos tirou do poder. Isso gerou uma insatisfação muito grande nas pessoas que integram o partido no município. Dentro da norma democrática, o nome do candidato à prefeitura seria escolhido por convenção, mas, se continuar assim, não haverá convenção", disse.

Para Manfro, os poderes concedidos pela executiva nacional para a comissão provisória estadual têm o objetivo de favorecer a candidatura de Marchezan para o Executivo municipal. "A intervenção foi feita para que ele concorra a prefeito, sem disputa interna. Ele foi presidente do diretório municipal, mas acabou se afastando da base e pagou um preço por isso. A questão está judicializada, se revertermos a situação e houver convenção, ele não vence. Marchezan será nomeado candidato se não houver convenção", declarou.

O vereador afirmou ainda que a insatisfação com os rumos no partido pode gerar uma saída de quadros políticos descontentes com a "falta de diálogo". "Têm muitas pessoas dizendo que irão se desfiliar e, pessoalmente, me sinto também desconfortável, porque fui eleito democraticamente e destituído por um ato ditatorial", afirmou. A reportagem tentou entrar em contato com Marchezan e não obteve retorno.

Fernanda Nascimento - Jornald o comércio
Foto: JONATHAN HECKLER/JC

abril 29, 2015

PPS e PSB anunciam início do processo de fusão entre os dois partidos

Fusão dos dois partidos é o fato político mais relevante, em 2015, pois cria nova alternativa para a vida política nacional.





O PPS e o PSB anunciaram, nesta quarta-feira (29), em Brasília, o início do processo de fusão das duas siglas. Tanto o deputado Roberto Freire (SP), presidente do PPS, quanto Carlos Siqueira, presidente do PSB, foram firmes ao declarar que a nova legenda, que ainda não tem nome, não será aliada do governo, mas uma nova alternativa da política nacional, contemporânea do novo e antenada com as demandas da sociedade.

A intenção das duas legendas é não tardar com os procedimentos da fusão, que deve acontecer até junho. São necessárias realizações de congressos nacionais dos partidos para aprovar a medida. A nova legenda nascerá com 45 deputados federais; oito senadores, contando com a entrada da ex-prefeita de São Paulo Marta Suplicy; três governadores; 92 deputados estaduais; 588 prefeitos, sendo quatro deles de capitais; 5.832 vereadores; e 792 mil filiados.

A fusão do PPS com o PSB começou a ser discutida na pré-campanha do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos à Presidência da República. “Temos muito em comum com o PSB, estivemos juntos em muitas lutas, mas esta não é uma homenagem ao passado, mas sim ao futuro, pois o Brasil atravessa uma crise grave e busca alternativas; queremos construir o novo”, disse Roberto Freire.

Carlos Siqueira adiantou que a nova sigla disputará as prefeituras de todas as capitais e de 200 cidades-polo do país. “Talvez os grandes partidos não tenham tantos bons nomes para lançar candidatos como nós temos”, salientou. Marta Suplicy foi dada como certa para disputar a prefeitura de São Paulo. “É uma das candidatas mais competitivas”, observou Siqueira. Ele foi enfático ao afirmar que desconhece a existência de uma ala governista dentro do PSB.

Ao ser questionado sobre o impeachment da presidente Dilma, Freire lembrou que o PPS ainda não tomou uma posição oficial sobre o assunto. “Pode ser uma alternativa. Não se pode dizer que se é a favor se as condições políticas não estão dadas. Nós discutiremos. Nenhuma das duas forças vai impor uma posição”, disse.

Pela frente, PPS-PSB têm o desafio de derrubar o veto da presidente à janela resultante de uma fusão, da qual vier a nascer um novo partido. A emenda prevendo essa definição é de autoria da bancada do PPS. A vitória na apreciação do veto, no entanto, não é uma condição para a fusão, conforme afirmaram os dois dirigentes partidários.

O que apressou o processo de fusão, segundo Freire, foi o fato de não haver nenhuma reforma política implantada e a premência do prazo para definição de partidos e candidatos um ano antes das eleições.

Freire disse que o que move a fusão é “termos uma história de lutas em comum, pela democracia, pela anistia, para corrigir rumos do Brasil e também uma perspectiva que precisa ser construída para um país que está pedindo um novo rumo”.

Siqueira classificou o processo de aproximação dos partidos como uma vitória da política e disse que a fusão é uma homenagem à memória de Eduardo Campos. O presidente do PSB afirmou ainda que não tem conhecimento de um pedido de aproximação do partido com o governo por parte da presidente Dilma e que não tem tido contato com o ex-presidente Lula. “Nosso compromisso é com o Brasil, que está numa situação grave. A fusão vai agregar força política capaz de oferecer uma alternativa diferente, de esquerda e democrática”, concluiu.

Além de Freire e Siqueira, também compuseram a mesa do anúncio da processo de fusão os líderes do PPS na Câmara, Rubens Bueno (PR); do PSB, Fernando Coelho Filho; o ex-governador do Espírito Santos Renato Casagrande (PSB) e o ex-deputado Beto Albuquerque (PSB).

Também participaram do evento deputados federais, prefeitos, dirigentes e militantes dos dois partidos.

Por:Valéria de Oliveira
Fotos: Robson Gonçalves



outubro 06, 2014

"A pesquisa certa era a do coração dos gaúchos"





"A pesquisa certa era a do coração dos gaúchos", diz Sartori ao comemorar segundo turno.


Candidato do PMDB foi o mais votado no Estado e vai enfrentar Tarso Genro (PT) na próxima etapa das Eleições


Após a confirmação de que disputaria o segundo turno com Tarso Genro (PT), José Ivo Sartori se pronunciou no comitê do PMDB em Porto Alegre, onde comemorou a surpresa de ter sido o candidato mais votado ao governo do Estado.

— Quando vi o percentual que tínhamos alcançado, eu soltei uma lágrima, porque o povo do Rio Grande do Sul é generoso — confessou o candidato.

Com 99,7% das urnas apuradas, Sartori conquistou 40,43% dos votos válidos, enquanto o petista ficou com 32,56%. Ana Amélia Lemos, do PP, ficou fora da disputa ao angariar 21,78% dos votos.


Sartori saudou seus aliados e os presidentes dos partidos coligados ao PMDB. Prestou especial homenagem ao candidato ao Senado, Pedro Simon, não eleito, pelo engajamento em sua campanha. Emocionado, chegou a virar um copo d'água. E, secando-se, não chegou a interromper o discurso:

— A população quer mudança, e esse é o nosso caminho — garantiu, ao fazer referência às manifestações de junho de 2013.

Nas pesquisas, Sartori aparecia em uma linha crescente desde o dia 26 de setembro, mas sempre em terceiro lugar, até empatar tecnicamente com Ana Amélia na última pesquisa Datafolha, divulgada este fim de semana.

— A pesquisa certa era a que estava no coração dos gaúchos, sem margem de erro — afirmou.

O candidato conferiu sua expressiva votação ao trabalho de sua equipe de campanha:

— Eles foram sensíveis, permitiram que eu fosse aquilo que sou, ninguém inventou nada. E eu vou continuar o mesmo Sartori de sempre.
Após mais de três horas de espera, finalmente a militância, que já se reunia desde as 17h, pôde festejar com Sartori a ida da coligação para o segundo turno. O candidato deixou a sala da coletiva de imprensa e foi para o caminhão de som estacionado na Avenida João Pessoa. O ex-prefeito de Caxias do Sul se mostrou confiante e pediu ajuda de seus apoiadores nas próximas semanas:

— A caminhada e o trabalho continuam.

por Bruna Scirea / Foto: Mateus Bruxel / Agencia RBS

agosto 25, 2014

Pedro Simon será candidato ao Senado pelo Rio Grande do Sul




Pedro Simon será candidato ao Senado entrando no lugar de Beto Albuquerque


Reunião na noite deste domingo, PMDB e partidos da coligação decide pela indicação de Simon.

Em reunião na sede municipal do PMDB, em Porto Alegre, contando com a presença de representantes dos outros partidos da coligação, ficou decidido que Pedro Simon será candidato ao Senado em substituição a Beto Albuquerque, que foi alçado ao cargo de vice-presidente na chapa de Marina Silva, após a morte de Eduardo Campos em acidente aéreo.

A indicação de Simon contou com o aval do PMDB e também de partidos como o PSB, PPS e o PSD, dentre os partidos presentes na reunião.

Uma coletiva deverá ser chamada na segunda ou na terça-feira para oficializar a candidatura. Ele era considerado o proincipal nome do partido.

Nesta terça-feira, o diretório estadual do PMDB se reunirá para referendar a escolha de Simon. Também eram cotados para a disputa Germano Rigotto, José Fogaça e Ibsen Pinheiro.

agosto 13, 2014

Pronunciamento - Coligação Unidos pelo Brasil

"Não vamos desistir do Brasil."
"Não vamos desistir do Brasil." A frase, dita por Eduardo Campos na véspera do acidente que o vitimou, expressa o testemunho e o desejo de um brasileiro que pautou sua vida pelo anseio de ver a nação unida em torno de um projeto que contemple a melhoria de vida de todos os seus cidadãos. Embalava, no presente, o mesmo sonho que alimentou a trajetória de seu avô Miguel Arraes ou, como ele mesmo dizia carinhosamente, do Dr. Arraes.


Interrompeu-se hoje o caminho de um homem que acreditava na renovação da política pela força do povo brasileiro em escrever o seu destino. Morre Eduardo Henrique Accioly Campos, mas fica o seu legado de luta pelos ideais de um Brasil mais democrático, próspero, solidário, sustentável e justo socialmente.

A Coligação Unidos pelo Brasil acredita que a perda de Eduardo encerrou sua vida, mas não seus ideais. Fica a semente da esperança que move diariamente os brasileiros criativos e empreendedores, capazes de transformar em virtuoso seu duro cotidiano.

A Coligação Unidos pelo Brasil se solidariza com a dor irreparável das famílias de Eduardo Campos e de seus companheiros Pedro Valadares, Carlos Percol, Alexandre Severo Gomes da Silva, Marcelo Lyra, Geraldo da Cunha e Marcos Martins. O momento é de luto e impõe o necessário recolhimento.

Santos, 13 de agosto de 2014.

COLIGAÇÃO UNIDOS PELO BRASIL
PSB, REDE SUSTENTABILIDADE, PPS, PPL, PHS, PRP, PSL


Eduardo Campos, sua morte não será em vão. Nós não vamos desistir do Brasil.




“Não vamos desistir do Brasil. É aqui onde vamos criar nossos filhos, é aqui onde temos de criar uma sociedade mais justa. Para isso, é preciso ter a coragem de mudar, de fazer diferente, de reunir uma agenda, a agenda da escola em tempo integral para todos os brasileiros, a agenda do Passe Livre, a agenda de mais recursos para a saúde, a agenda do enfrentamento do crack, da violência. O Brasil tem jeito, vamos juntos”.

Eduardo Campos perdeu sua vida defendendo novo projeto político para o Brasil

Eduardo Campos nos deixou hoje, mas ficará o seu legado para continuarmos construindo um novo projeto político para o país. Nesta quarta-feira, antes de entrar no avião Cessna que o levaria a Santos, Eduardo Campos estava animado com a campanha e convencido de que havia ganhado pontos com a entrevista que dera na véspera em emissora de TV. Com a animação de sempre, destacou na sua despedida: "Não desistam do Brasil!", proclamou ele, antes de pedir o voto aos telespectadores. 

Eduardo Campos, esteve em Porto Alegre várias vezes nos últimos meses e o PPS - Partido Popular Socialista esteve sempre com ele. Aqui um registro de seu discurso emocionante sobre as diretrizes programáticas da Aliança PSB-REDE-PPS que está sendo discutido neste processo eleitoral, com a sociedade brasileira.

"Nós não vamos desistir do Brasil, Eduardo Campos."


julho 30, 2014

Caminhada com Eduardo Campos, Marina Silva, Sartori, Beto Albuquerque e Cairoli, dia 31 de julho


Venha caminhar com Eduardo Campos, Marina Silva, Sartori, Beto Albuquerque e Cairoli pela Rua da Praia, no dia 31 de julho.

Concentração às 11h 45min, na Esquina da Praça da Alfândega para a Caminhada pelo Calçadão da Rua da Praia com a militância da coligação e Candidatos majoritários do RS


Inauguração do Comitê Central Eduardo e Marina, Sartori e Beto


Quinta-feira, dia 31 de julho você é nosso convidado para a Inauguração do Comitê Central Eduardo e Marina, Sartori e Beto

O horário é às 18:30h, ali na Avenida Padre Cacique, antigo bar da Brahma.

 #Sartori15 #Beto400 #Eduardo40