dezembro 08, 2011

Comissão da Copa 2014 aprova relatório final de Odone

Crédito: Agência ALRS
Aprovado relatório de Odone pela Comissão Especial


   A Comissão Especial de Acompanhamento dos Investimentos da Copa 2014 aprovou por unanimidade, na manhã desta quinta-feira (8), o relatório final da análise. O relator do grupo de trabalho, deputado estadual Paulo Odone (PPS), apresentou as conclusões obtidas a partir das reuniões e visitas técnicas realizadas na Federação Gaúcha de Futebol, na Prefeitura de Porto Alegre, no Aeroporto Salgado Filho, no Estádio Beira-Rio e nas obras da Arena do Grêmio. 
   Odone iniciou a apresentação destacando o papel da Assembleia Legislativa nos preparativos do Rio Grande do Sul para sediar jogos da Copa do Mundo de 2014. “A Assembleia Legislativa precisa manter-se atenta e aliada à sociedade gaúcha para que os investimentos, principalmente públicos, sejam aplicados no rigor da lei, com total transparência e de forma eficiente e eficaz”, disse. 
   O deputado ressaltou que a atração de novos eventos e de mais turistas para o Brasil dependerá de esforços de empresas e governos, principalmente das cidades e dos estados que sediarão os jogos da Copa. Conforme o relatório, o governo federal liberou até o momento apenas 2,5% dos R$ 23,7 bilhões previstos para investimento nas obras de infraestrutura e não há um órgão que centralize o gerenciamento dessas obras, estando as iniciativas distribuídas entre os ministérios do Esporte, das Cidades e do Turismo e outros. 
   A revitalização do Aeroporto Salgado Filho foi citada como “uma obra essencial não apenas para a Copa, mas também para a economia gaúcha, pois permitirá receber grandes aviões cargueiros, reduzindo custos de logística para as empresas do Estado”. Em relação ao setor de saúde, o texto final aponta que os deputados estaduais, deputados federais e senadores buscam a criação de nova linha de crédito do Banco Nacional de Desenvolvimento Social (BNDES) para que os hospitais possam ampliar a oferta de leitos, incluindo os centros de saúde, que precisam estar credenciados junto aos seguros de saúde internacionais para que torcedores, atletas e turistas possam ser atendidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
   “Conseguimos fazer uma comissão onde o papel de cada integrante não foi individualizado”, finalizou Odone. Com a aprovação desta manhã, o relatório final vai a votação em Sessão Plenária, ainda sem data definida.

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